quinta-feira, 10 de abril de 2008
Intacto.
Em meados do mesmo século... você não entende!
Ausente.
Ressente.
Pressente.
Recente.
Presente.
Como se não bastasse o que era novo tornar-se velho, e o que é velho tornar-se lembrança, fica aquele cheiro de carta guardada, e aquele aspecto novo depois de uma história falada, fica isso tudo quando nos deparamos conosco, sem escrever por graça ou tormento.
E se não bastasse ainda, os sentidos ficam sem sentido, e perdem a direção nas horas intactas. Tempos vagos, vagam. Divagam. Devagar, percebem que eles não são eles, mas são sombra – deles – e eles são inclinação do que foi um dia.
O que há em mim, e o ausente.
Nas brevidades que viver proporciona, eternamente.
http://br.youtube.com/watch?v=2mkH1rel6n8
E o ausente.
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