quinta-feira, 22 de maio de 2008

Sonidos.


No tienes inspiracion? La inspiracion tengo de la insomnio de la noche.

Falou-me, tu, que tínhamos apenas a letra quando estávamos sós. E, não me deixa de lado e não me deixa a letra.

Arranquei as pétalas da calmaria e escrevo um pouco para alguma dor não sentir-se sozinha, usando-me do esforço que estou construindo para sentir-me sozinha, mesmo estando contigo, e tornar abstrata alguma dor mais relevante que a minha – porque sempre existe alguma nessa categoria – sempre existem os que doem sozinhos de verdade, mesmo que deixem-nos ver, ou enganem a eles mesmos.

Fica parado, e a sua imaginação vai percorrendo diversos cantos da casa. E encontra uma chave, e sai. E encontra uma rua, e segue. E segue sem luz, e cai. E vê um labirinto, e perde. E perde a seqüência, e nota alguma ausência, e busca uma decência, usa-se de eloqüência, e volta. E se movimenta. E não imagina, pensa. Deixa de correr. Associa que os cantos são vazios, e encontra os conteúdos... e não precisa de chaves, porque não existirão ruas escuras.


Enquanto engana a dor, e fica longe, engana-se a si mesmo. E mesmo que um equilíbrio gigantesco seja o que correspondemos conosco em nossas expectativas, fica sempre um enganar-se a si... e nunca parece estar correto, e claro, e completo como talvez deveria ser. E nada muda, exceto os acréscimos de dias em nossos calendários.
Anseios se tornarão lendários.

http://br.youtube.com/watch?v=9D0aTSkslWY

No voy a decir que tengo recuerdos, porque los recuerdos son los sonidos que mis ojos ven y no pueden creer.

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