domingo, 22 de abril de 2007

cantiga do Tempo.


O que eu preciso escrever é um texto de poucas linhas. É a impressão singular do meu trejeito.
Eu preciso de um singular que se deixe levar pelos ésses, que se perceba dentro de uma onda de pormenores que possam fluir e tirar-me, de verdade, da condição anterior.
Não é o esquema, nem se delineia. Nem direita nem esquerda. Titubeou-se compreender. Quiçá perceba, e a mim pudera. Quisera.
Ainda bem que as estações do ano começam e terminam. Ainda bem que é outono, e que podemos falar sozinhos, e aqui eu escuto e ganho rumo, e faço assim também poder ser, mas quem me cala perde-se dentro de um plural intransitável, vago e absoluto.

http://www.youtube.com/watch?v=s-HNDnUQwJk

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