domingo, 18 de março de 2007

Cada dia mais.

Foram elas que ditaram as normas delas para viverem como elas bem queriam depois da idade que tinham em mente. Elas rebelaram-se de si.
Compreenda. Existe sempre dois caminhos, as vezes mais.
Resultou-se um tremendo trejeito. As modernas, mulheres modernas, os jeitos. coisas tão engraçadas.
Meu telefone toca quando não posso atender. Minha agenda as vezes está lotada de coisas que me cabe fazer, quando abre espaço na página é porque usei borracha. Usa-se borracha hoje em dia, e ontem em dia. E os modernos utilizam-se do 'deixo ai depois dou um jeito'


E a superfície de tudo acumula-se de pó. Poeira. Fragmento. E somente isso é possível ser visto.

E eu pensava. Compreenda. Sabe que eu notei que passou um vento de mensagem na entrelinha. Ventou, e chegou um mês, depois outro. Ventou, e algumas vezes os sons vinham e chegavam em rodopios. Ora serenos rodopios, ora dançantes. Chegavam para contar segredos.



'Você não está acreditando em mim, mas pode acreditar.
Sua lágrima deixará de pingar.
E o que antes não vinha, irá retornar.'
http://www.youtube.com/watch?v=O4DtsjISVMM
'E vai ser feliz, cada dia mais'

Sabe que eu notei que passou um vento de mensagem?
Me segurou forte pelo braço, e fitou-me, e ficou a mensagem que eu tentei ler nos olhos com a intensidade da vontade de compreesão, ao mesmo tempo que ali em meu braço existia, talvez, um pedaço da força que queria demonstrar. Ênfase física, foi. Mas os olhos... Não me lembro mais. Lembro do que eu percebi, tinha água e tanta coisa pra falar.
Queria ler os olhos, então eu li o sem sentido, e o cheiro do frasco que estava cheio. E era tão envolvente quanto o que possivelmente me cobre e eu ainda não vi.

Surpreendente seria se meus olhos não se tornassem mareados.
Sem sentido, tanto quanto a lógica das linhas.
Sem sentido entendível a quem nota-se a si.

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