sábado, 2 de agosto de 2008

Mon Cher.


Numa manhã de sol fraco, fica encolhido enquanto a luz refletia pesadamente um calor de um abraço difuso e raso. Mesmo assim, espera. Numa manhã de sol fraco, e uma conversa infinita.
E a brisa, que ia buscando as palavras lá longe.
E o frio, aquecido por olhares cúmplices de pensamentos imensos.
E o tempo, raro, feito a poça do orvalho que deixou o cheiro desse inverno. Fabuloso. Mesmo assim, espera.

Na escala cromática, fica de azul a azul, em vários tons.
E era o azul que não gostava, e depois não se importava, e depois até achava graça o azul da sua camisa-pólo-manga-longa.
Se era a cor do céu no fim de alguma tarde... não se importava.

E de um rosa, infantil ao rosa infame. Do seu sorriso, e o vasto delírio de um pensamento singelo e tranqüilo. E calmo com a alma colorida dos nossos dias que correm, um a um, unidos sem fios nem amarras, alegrando-se em uma tigela de sortidas novidades, mesmo as velhas, aquelas, contexturas necessidades.

Noutra manhã, onde o até breve apareceu em seus olhos mareados da saudade (que sente no presente já prevendo o anseio do regresso), conseguia ler poemas diversos, cartas enviadas com extremo gosto, e respondidas com gosto ainda maior!

http://www.youtube.com/watch?v=Or9Df1sb-WI (Desejo)

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