quinta-feira, 27 de maio de 2010

Morrer de pensamento


Pensava um dia, e o artefato mistificado, intangível, permeava esse dia, e outro, e mais outro.
E pensamentos aparecem em todo instante, excessivamente violentos - e pensava que os tinha esquecido. Apenas pensava!
Acabamos por ficar jogando a vida, como se tivéssemos a sorte escondida em algum bolso...

Um fato, pensamento estável.

Estável. Estar um pouco feliz, e ter a audácia de pensar ser a maior felicidade do mundo, e ser valiosa por ser rara, e especial por ser daquele momento e nada mais. E ninguém mais, ou talvez sim. A esperança ganha um abraço do pensamento, prepotente e metidamente vaidoso.

Estável. Estar um pouco triste, mas não querer compartilhar o sentimento, tampouco partilhar ou falar acerca disso ou daquilo, pois são detalhes que estão sempre interligados a outras histórias e teorias e questionamentos. Pensamentos, sempre, claro. E interligados, principalmente quanto ao famigerado pensamento da espera. Espera. Esperança, que nasce, cresce, se reproduz e morre. Estar um pouco triste é estado, temporário, e mesmo quando se reproduz, sempre morre.