quinta-feira, 23 de julho de 2009
Sobre alguma guerra por aí.
As histórias acontecem, algumas coisas mudam.
Dizem que temos de deixar passar alguns acontecimentos dolorosos para então entendermos o verdadeiro sentido de conviver.
Outros mais audaciosos dizem que devemos perdoar para então expressarmos nosso real amor. Os mais coerentes dizem apenas que devemos apenas compreender e perdoar para que nada fique para trás (apenas?).
Tanto faz.
[Quem não perdoa, não ama... não necessariamente infidelidades (nesse caso, seria amor?), mas se servir...
Coisas do tipo são discutidas a todo instante – Em alguns casos, quando alteram a voz, você consegue ouvir (toda) a conversa de um casal (irritado) na mesa ao lado, enquanto você apenas quer terminar a sua xícara de chocolate quente (o que você queria que tivesse sido algo tranquilo)!]
Simultâneos, o amor e a guerra são meios de sentir-se vivo.
Meios de fazer pensar, e agir.
A guerra, um colapso momentâneo (ou não) entre o errado e o errado, o certo e o errado, o certo e o mais certo ainda, num duelo indiscreto com aquilo que se pensa, diz ou faz - e opostos, ambos fortes (ou não). A necessidade de verdades absolutas e pormenores transigíveis.
O amor, um abraço difuso e raso, breve ou infinito na cor da essência, singela e múltipla. Condescendente.
Guerrear faz mais efeito. O amor toma tempo. Guerrear toma tempo. O amor faz mais efeito.
Uma coisa acontece, simultânea, a outra.
A guerra te faz erguer-se, ir em frente. Levantar-se e enfrentar o dia.
Leva e trás de bombásticos impulsos pensantes, e resoluções das mais diversas, para questões abrangentes ou não.
http://www.youtube.com/watch?v=ZI9jHSZM4ag&feature=channel_page
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