E repete, repete, repete! Ele queria poder participar e se envolver e sentir tudo, tudo tudo, mas ele só consegue observar.
Ele sente tristeza e felicidade. Com a felicidade ele escreve sorrindo, com a tristeza ele escreve chorando. Ele sente sono e dorme. Ele sente-se descansado e acorda. Ele ama, mais do que tudo, mas ele odeia amar, porque ele perde seu estado de graça e equilíbrio. Ele ama que o amem, mas ele odeia que não sintam que ele ama...
E todo mundo repete, e repete, e repete. Ele queria inventar palavras novas para os sentimentos que não tem nome.
E quando todo mundo sai, ele fecha a casa, fica sozinho consigo. Consigo e com todos que estão ali também. E quando vai para perto de todos, ele se sente mais só ainda!
E repete, repete, repete!
"Somos sempre um pouco menos do que pensávamos. Raramente, um pouco mais."
P.s.: Não queria falar nem de lembranças, nem embalos, nem abalos, nem de avessos, nem versos, nem sobre o quanto o céu estava bonito e nem em quanto doeu a sua dor nos últimos dias. Não queria nada, mas queria... Não queria nem escrever sobre o que pensava quando estava sozinho com todo mundo. E pensava repetindo e repetindo, so degraus a mais ... Mas mesmo assim ele sabe que algumas coisas ainda vale a pena, e são por essas coisas que ele vive!
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