segunda-feira, 26 de julho de 2010

Das teorias em fragmentos


Existem muitos pensamentos que brotam na criatividade enquanto esperamos Aquela Ideia digna do espaço em linhas de informação e pontuação.


Podia falar sobre a temporária falta de criatividade:
Parecia que ia chover...

Podia falar sobre o carinho:
Sem olhar, diz que meu cabelo esta bonito...

Podia falar sobre um lugar:
Vamos?...

Podia falar sobre uma discussão desconfortável:
Eu tinha razão!...

Podia falar sobre companhias:
Me acostumei com a caminhada quando andamos de mãos dadas...

Podia falar sobre o trabalho:
Se não ocupados, atrasados...

Podia falar sobre o riso:
Não lembro mais qual era a piada! Ahahaha...

Podia falar sobre o silêncio dos outros:
...

Podia falar sobre nosso silêncio:
(um abraço)

Podia falar sobre os livros:
Alguns pela metade...

Podia falar sobre a distância:
Viu como é pertinho?...

Podia falar sobre a fúria absoluta:
Suspira fundo e estala todos os dedos... Só...

Podia falar sobre a cumplicidade:
_Pensa?
_É...


Podia falar sobre a ansiedade:
O telefone não toca, a mensagem não chega, os dias passam confusos, os resultados demoram surgir...

Podia falar sobre o amor:
_Não queria limpar os pratos hoje!
_Tudo bem, meu amor, eu limpo...


Podia falar sobre a felicidade:
Quem encontrar a fonte, me avise...

Podia falar sobre a tristeza:
Não divulgo a fonte...

Dentro de tamanhas especulações acerca do que seria saudável pensar agora, fica um silêncio tão quentinho, tão amigo. Fragmentos.
Talvez o pensamento inteiro fique unido, e, em sua fragilidade seja forte e sólido.


“Bão balalão, senhor capitão. Tirai este peso do meu coração. Não é de tristeza, não é de aflição: é só esperança, senhor capitão!” (M. B.)