Além do céu, um véu, infinitos pontos de esperança...
Era todo intangível, era tudo desconexo, era tudo diferente... mas as coisas só se tornam ruins e distantes de nós quando escolhemos assim...
Os remos que ali trabalham empurravam e empurravam com força. Tentando guiar o coração por algum caminho seguro. Remaram e esgotados pedíam uma ilha.
Em sua ilha, a sua fome, o seu cansaço.
Queriam um cardápio, uma vela!
Queriam uma brisa fresca que refrescasse o corpo do imenso esforço. O que restava era um abraço...

E a noite veio. Foi quando acordou e olhou. Viu o céu. Viu estrelas. Viu a noite matizada com o mar.
Não tinha ninguém ali consigo mas sentia-se seguro.
Não existiam lágrimas, mas existiam perguntas, e quem respondia era o frio:
“esqueça seu desespero, não existem respostas... não existem respostas...”
Porque ninguém vai mudar aquilo que aconteceu.
Seria bonito mudar pra melhor, aquilo tudo que nunca foi meu.
O meu melhor, diferente do seu. A sua febre e a insanidade desenhada de vermelho. A minha louca paciência, achava ainda tê-lo, laço, achava tê-lo sobre o meu olhar...
Sozinho num mar desconhecido, sem remos. A espera era tida, enquanto a noite prosseguia, enquanto o sono vinha...
E o nó se desfez, e ninguém teve dó. Quando é assim deixa, deixa e vai deixando. Eu durmo, sonho, mas digo não estar sonhando. Acordo, levanto, finjo estar sonhando.
http://www.youtube.com/watch?v=QCe2GwscXgo&search=You%20And%20Me%20%20%20Lifehouse
http://www.youtube.com/watch?v=R4cZ-_BgJKc
Nenhum comentário:
Postar um comentário